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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Uma mensagem de retorno, com carinho...

Nos últimos dez anos, desenhei em incontáveis eventos. Quantas caricaturas foram, quantas permaneceram, impossível vislumbrar. Sexta-feira passada, 14 de agosto de 2009, fui contratado por S. (o sigilo é explicável) para uma festa surpresa de aniversário do marido. No salão de festas do edifício onde moram, desenhei durante quase cinco horas. Fiz novos amigos e, espero, novos adeptos e futuros convites.No outro dia, recebí de S. uma mensagem que, além de emocionar-me, incentiva-me a prosseguir nessa trilha sinuosa posta pelo destino e minha paixão pelo desenho.Registro-a aqui porque desejo-a indelével, para que dela eu possa sempre lembrar, assim como a minha resposta:
Querido Guz,

Estou lhe escrevendo para agradecer de coração o tamanho do seu carinho ontem com nosso evento e nossos convidados.

Hoje, participamos de um chuurrasco do Hospital onde trabalhamos e estivemos com alguns dos convidados de ontem. Todos comentaram a idéia e o seu trabalho com muito entusiasmo, achando genial. Quem fez, adorou a lembrança. E quem não fez, ficou com um pesar muito grande.

Muito Obrigada! A lembrança que vc nos ajudou a proporcionar aos nossos amigos ficará para sempre em nossos corações.

Que Deus abençõe vc!
E, que vc tenha muitas oportunidades para colorir a vida de muita gente.

Parabéns!
Beijo Grande,

S.
Amiga:
Desculpem-me se somente agora (nos fins de semana substituo a cuidadora de minha mãe, na deficiência dos seus noventa anos) retorno-lhes quão alegre fiquei ao receber demonstração de carinho tão espontânea. Depois de tantos trabalhos feitos, nunca recebí mensagem tão bonita.Sempre digo que o melhor dessa minha arte singular são os amigos que dela resultam, nossa maior riqueza. Conhecer vocês e seus amigos deixaram-me enriquecido, de fazer inveja aos biugueites do mundo. Espero sempre revê-los. E que sempre desfrutem de tempos felizes ...
Um grande e amigo abraço
do
Guz

domingo, 24 de maio de 2009

Quelqu'un m'a dit - Carla Bruni


Quelqu'un M'a Dit (tradução)
Carla Bruni

Composição: Carla Bruni
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível então?

Disseram-me que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco
No entanto alguém me disse...

Mas quem me disse que você sempre me amou?
Eu não recordo mais, já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
'ele ama você, isso é segredo,
não diga a ele que eu disse a você'

Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível então?

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a sua coberta

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
Que você ainda me ama
Seria isto possível então?


Quelqu'un M'a Dit
Carla Bruni

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
que de nos chagrins il s'en fait des manteaux

pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
c'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore,
serait-ce possible alors?

On me dit que le destin se moque bien de nous
qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout,
paraît qu'le bonheur est à portée de main
alors on tend la main et on se retrouve fou

pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
c'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore,
serait-ce possible alors?
serait-ce possible alors?

Mais qui est-ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais
je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
j'entends encore la voix mais je ne vois plus les traits
«il vous aime c'est secret lui dites pas qu'jvous l'ai dit»

Tu vois quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
me l'a t-on vraiment dit que tu m'aimais encore,
Serait-ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
que de nos tristesses il s'en fait des manteaux

pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
c'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore,
serait-ce possible alors.

Quelqu'un M'a Dit (tradução)
Carla Bruni

Composição: Carla Bruni
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível então?

Disseram-me que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco
No entanto alguém me disse...

Mas quem me disse que você sempre me amou?
Eu não recordo mais, já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
'ele ama você, isso é segredo,
não diga a ele que eu disse a você'

Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível então?

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a sua coberta

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
Que você ainda me ama
Seria isto possível então?

Madame Sarkozy Carla Bruni-L´Amoureuse-October -2008


Carla Bruni: L'amoureuse
Il semble que quelqu'un ait convoqué l'espoir
Les rues sont des jardins, je danse sur les trottoirs
Il semble que mes bras soient devenus des ailes
Qu'à chaque instant qu'ils volent je puisse toucher le ciel
Qu'à chaque instant qui passe je puisse manger le ciel

Les clochets sont penchés, les arbres déraisonnent
Ils croulent sous les fleurs au pleuron de l'automne
La neige ne fond plus et puis chante tout doucement
Et même les réverbères ont un air impatient
Et même les cailloux se donnent l'air important

Car je suis l'amoureuse
Oui je suis l'amoureuse
Et je tiens dans mes mains
La seule de toutes les choses
Je suis l'amoureuse
Je suis ton amoureuse
Et je chante pour toi
La seule de toutes les choses
Qui vaille d'être là
Qui vaille d'être là

Le temps s'est arrété, les instants relachent
La minute te frissonne et l'ennuie fait naufrage
Tous pas est inconnu, tout croque sous la dent
Et le bruit du chagrin s'éloigne lentement
Et le bruit du passé se tait tout simplement

Les murs changent de pierres, le ciel change de nuages
La vie change de manière et danse les nuages
Dans la vie m'a-t-on dit le destin s'est montrer
(Il a fait mine de rien il a tout emporté)
Il avait ton allure, ta façon de parler.

Car je suis l'amoureuse
Oui je suis l'amoureuse
Et je tiens dans mes mains
La seule de toutes les choses
Je suis l'amoureuse
Je suis ton amoureuse
Et je chante pour toi
La seule de toutes les choses
Qui vaille d'être là
Qui vaille d'être là

Je suis l'amoureuse
Je suis ton amoureuse
Et je chante pour toi
La seule de toutes les choses
Qui vaille d'être là
Qui vaille d'être là

Apaixonada

Parece que alguém convocou a esperança
As ruas são jardins, eu danço nas calçadas
Parece que meus braços se transformaram em asas
Que a cada instante que voa eu possa tocar o céu
Que a cada instante que passa eu possa comer o céu

Os sinos estão pendurados, as arvores perdem a razão
Elas caem sob as flores no mais ruivo do outono
A neve não derrete mais, a chuva canta suavemente
E mesmo os postes parecem estar impacientes
E mesmo as pedras se acham importantes

Porque eu estou apaixonada, sim eu estou apaixonada
E eu tenho nas mãos a coisa mais importante do mundo
Eu sou amada, eu sou a tua amada
E eu canto pra você a única coisa do mundo
Que faz existir valer à pena
Que faz existir valer à pena

O temp parou, as horas são voláteis
Os minutos se agitam e o tédio faz naufragar
Tudo parece incerto, tudo trinca sob o dente
E o barulho da tristeza lentamente se afasta
E o barulho do passado simplesmente se cala

Oh, os muros mudam de tijolos,
O céu muda de nuvens,
A vida muda de maneiras e as miragens dançam
Me disseram que viram o destino se mostrar
Sem demonstrar, parecia que ele devastaria tudo
Ele tinha a tua aparência, a tua maneira de falar

Porque eu estou apaixonada, sim eu estou apaixonada
E eu tenho nas mãos a coisa mais importante do mundo
Eu sou amada, eu sou a tua amada
E eu canto pra você a única coisa do mundo
Que faz existir valer à pena
Que faz existir valer à pena

Adágio, de Albinoni: a mais bela das músicas, que ele não escreveu!


Albinoni é internacionalmente conhecido como o compositor do Adágio em sol maior, obra que ele não escreveu. Desde a década de sessenta, essa música, considerada uma jóia do período barroco, passou a constar com freqüência nos catálogos das principais gravadoras. O emprego do Adágio de Albinoni na trilha sonora de alguns filmes de sucesso fez com que multidões se apaixonassem pela langorosa melodia.

Tomaso Albinoni (1671-1750), viveu em Veneza e era filho de um abastado fabricante de papéis. Apesar de sua paixão pela música, ele dividia o seu tempo administrando os negócios da família e nunca se considerou um músico profissional. Albinoni consagrou-se como um grande compositor de óperas e de concertos, tendo dirigido em Munique, a ópera I veri amici (Os verdadeiros amigos), encomendada pela corte da Baviera.

Ele foi o primeiro italiano a publicar concertos e foram inúmeras as suas contribuições a esse novo estilo de composição. Albinoni foi um grande inovador, colocando o oboé em um papel de destaque junto aos demais instrumentos da orquestra. Os Concertos para oboé do Opus nove de Albinoni são verdadeiras obras primas do barroco. Esse instrumento tem um destaque especial nos movimentos lentos. O oboé estabelece um harmônico diálogo com os primeiros violinos e, logo a seguir, todo o conjunto de cordas acompanha a lírica melodia executada pelo solista.

Até os dias de hoje, a música de Albinoni é praticamente desconhecida do grande público. Suas 57 óperas foram perdidas, existindo apenas alguns fragmentos. Seus concertos do Opus 10, publicados em 1735, foram descobertos apenas em 1968, por Michael Talbot.

Após o término da II guerra mundial, um musicólogo de Milão, chamado Remo Giazzoto, trabalhava numa biografia de Albinoni. Ao pesquisar antigos manuscritos, na biblioteca de Dresden, ele descobriu uma única linha de música para contrabaixo e alguns acordes para violino. Baseado nesses compassos, que seriam de uma sonata sacra de Tomaso Albinoni, o musicólogo desenvolveu uma peça para órgão e cordas, daí resultando uma música solene, mas de grande simplicidade e carregada de muita emoção. O Adágio em Sol, atribuído a Albinoni, mas composto por Giazotto, transformou-se junto com As quatro Estações de Vivaldi (esta sim uma produção genuína), numa das obras eruditas mais apreciadas pelo público.

Se o leitor procurar um disco com os grandes sucessos do barroco, certamente irá encontrar o Adágio de Albinoni. Outra composição que sempre faz par com esta obra é o Canon e Giga de Johann Pachelbel, uma das melhores e mais conhecidas criações deste mestre do barroco alemão.

sábado, 9 de maio de 2009

Chopin Piano Sonata No.2 Op.35 - Marche Funèbre, Igoshina

Chopin - Valentina Igoshina - Polonaise in A Flat 'Heroique'

Chopin - Valentina Igoshina - Grande Valse Brilliante

Chopin - Valentina Igoshina - Nocturne in C Minor

Chopin - Valentina Igoshina - Fantasie Impromptu



Nós todos já vimos Chopin ser interpretado com muito brilho. Mas eu
não me recordo de tê-lo visto assim com tanta graça, encanto, e
penteado.Nascida em 1978, em, Bryansk, Rússia, Valentina Igoshina,
conforme o crítico Alain Clochard, da revista Pianiste, interpreta com
muito charme, simplicidade, humor, combinando refinamento e vigor.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tora pou pas stin xenitia - Nana Mouskouri

Nina Hagen & Nana Mouskouri - Lili Marleen

Nana Mouskouri - Only Love

Nana Mouskouri - Fidaki (a cappella)

Nana Mouskouri - Gloria Eterna (in Greek)

Nana Mouskouri Amazing Grace

Nana Mouskouri Ave Maria

Nana Mouskouri & Mireille Mathieu-La Paloma

Nana Mouskouri & Mireille Mathieu-La Paloma

Nana Mouskouri - Je chante avec toi liberté

Ainda o caso Sean: Psicólogo explica os efeitos da alienação parental na criança


Enviado por Eduardo de Oliveira
( do blog http://oglobo.globo.com/blogs/brasilcomz)
30.4.2009

Psicólogo explica os efeitos da alienação parental na criança

No debate sobre o caso Goldman se fala em “pensar no bem estar do
menino.” Trata-se essencialmente do estado emocional de Sean Goldman.
A herança psicológica que o menino americano vai levar desse moroso
processo judicial também deve interessar a todos que o amam.

Foi para falar dos efeitos psicológicos que uma alienção parental
causa que resolvi entrevistar o psicólogo João David Cavallazzi
Mendonça.

Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mendonça é
especialista em Psicologia Clínica e Professor e Supervisor Clínico no
curso de Especialização em Terapia Familiar no Familiare Instituto
Sistêmico, de Florianópolis.

O psicólogo não foi convidado para falar exclusivamente do caso
Goldman (vejam que ele até cita a ética). No entanto, é papel do
jornalista chegar até a fronteira do aceitável para buscar a verdade.

O tema é fascinante e merece o espaço dedicado neste blog. Mendonça
cobre vários campos cruciais no embate familiar, das inseguranças do
filho, até o papel do pai-vítima e a função dos alienadores no
processo pós-alienação da criança.

Diz Joseph Califano, professor da Universidade Columbia: "Não estamos
fazendo a apologia do casamento, mas quando decide ter um filho, o
homem precisa ter consciência de que este sim é um compromisso
indissolúvel.” O senhor está de acordo? Por quê?

Concordo, especialmente quando o autor refere-se à paternidade como um
compromisso indissolúvel. Gosto do termo “compromisso” porque me
remete à idéia de que a presença do pai na vida da criança é tão
importante quanto à presença da mãe. A cada dia surgem novos estudos e
pesquisas que revelam a importância da presença paterna e sua
influência positiva no desenvolvimento psicossocial das crianças, até
mesmo como meio de prevenção contra o envolvimento em situações de
drogadição e violência.

Estudos de psicologia mostram que na faixa etária entre 0 a 4 anos, a
criança começa a se identificar com a figura materna, se menina, e com
a figura paterna, se menino. Nesta fase do desenvolvimento emocional e
cognitivo, quais os riscos das sequelas de um divórcio?

Nenhuma criança deseja, a priori, a separação de seus pais, e
geralmente esta é uma situação de muito sofrimento para ela. No
entanto, os efeitos do divórcio sobre a criança dependerão muito das
circunstâncias em que se dá esta separação. Se o divórcio é feito de
uma maneira em que há respeito mútuo entre os pais, o desenvolvimento
psicológico da criança não estará necessariamente prejudicado. Se ela
percebe que apesar das dificuldades inerentes a um processo de
separação, há um clima de cooperação e convivência mínima, será mais
fácil para a criança assimilar e elaborar a nova configuração
familiar. Por outro lado, o que se constata é que quanto mais grave e
intensa for a batalha entre os ex-cônjuges, incluindo aí a proibição
de visitas, maior o sofrimento psíquico dos filhos envolvidos. Neste
caso, as crianças podem vir a desenvolver sintomas os mais variados
como uma resposta emocional ao seu sofrimento. Podem apresentar
sintomas de depressão, alterações no comportamento, diminuição do
rendimento escolar, ansiedade de separação, ou podem ainda desenvolver
fobias ou retraimento social.

Em quanto tempo depois do afastamento do outro genitor, a criança
começa a dar os primeiros sinais de depressão?

Não há um período propriamente determinado, pois isto dependerá de
várias circunstâncias que envolvem o caso. Há condições internas e
externas que podem afetar o rumo das coisas. A presença de pessoas
significativas para a criança, que lhe ofereça amparo, afeto e
compreensão, pode servir como um fator de prevenção da depressão ou
outra conseqüência negativa advinda da separação. Mas é comum que após
algumas semanas sem o convívio com um dos genitores, especialmente
quando a espera pelo contato vai aumentando e o contato não ocorre,
algumas crianças passem a sentir uma saudade que se transforma em
tristeza, que por sua vez pode se constituir num quadro de depressão.

No caso da alienação parental, como a criança se sente tendo que
anular os momentos felizes que passou com os dois pais, e sendo
forçada a lembrar momentos tristes? Como a criança encara as novas
informações contadas pelo alienador sobre o pai alienado?

Com bastante confusão. Penso aqui em dois cenários. Um deles é a falta
de informações a respeito do genitor ausente, que pode gerar na
criança fantasias de ter sido abandonada ou rejeitada. No outro
cenário, característico da “alienação parental”, as informações
recebidas pela criança a respeito do genitor alienado são sempre de
desqualificação e críticas negativas, com vistas a denegrir a sua
imagem perante a criança. Eu considero ambos os cenários uma forma de
abuso psicológico contra a criança, cujas conseqüências podem incluir
até mesmo sérios distúrbios emocionais, transtornos de identidade e
drogadição. Na Terapia de Família, trabalhamos com um importante
conceito que pode se encaixar neste caso, que é o da “lealdade
invisível”. Mesmo que a criança inicialmente não concorde nem perceba
o genitor ausente sob a ótica do genitor alienador, ela passa a “ter
que acreditar” nas mesmas coisas devido ao seu vínculo e dependência
emocional com o genitor que está mais próximo. Ou seja, apesar de
gostar e sentir saudade do genitor alienado, a criança não pode deixar
transparecer tal sentimento, sob pena de decepcionar ou desagradar o
genitor com quem ela convive. É simplesmente uma situação
enlouquecedora para a criança.

De que forma pode-se ajudar os pais que sofrem com filhos separados de
seu convívio?

Ajudá-los, antes de tudo, a compreender que o filho separado pode
estar vivenciando um conflito de lealdade invisível, em que ele se
sente com o coração literalmente dividido, sem que consiga se dar
conta disso. É papel do adulto compreendê-lo. Considero também
importante que estes pais estejam disponíveis e sensíveis à
necessidade da criança, mesmo que à distância, e tentar pensar como
estes pais poderiam se fazer presentes de outras formas, enquanto a
presença física ainda não é possível ou é limitada. Seria possível
escrever cartas, enviar vídeos, comunicar-se pela internet, enfim,
tentar criar meios de participar de alguma forma da vida da criança.
E, claro, uma ajuda profissional para lidar com esta ausência poderia
ser muito benéfica também.

Porque o alienador não enxerga que ao separar o genitor do filho o
principal prejudicado é a criança?

Porque na maioria das vezes o alienador está tão cego pelo ódio e
rancor, por desejos de vingança, que toda esta perturbação emocional
não permite que ele esteja sensível às necessidades óbvias da criança
naquele momento, que é o de ter o direito de conviver com ambos os
pais. Também creio que o medo do alienador de perder o afeto de seu
filho para o “outro” também é um fator que impede que ele perceba o
sofrimento da criança, apesar de amá-la de fato.

Como deve ser o tratamento da criança depois que ela descobre que todo
aquele sentimento sobre o alienado era falso?

A criança pode vir a se sentir culpada por ter sido injusta com um dos
genitores, ou pode sentir-se aliviada ao perceber que este genitor não
era aquele monstro que estavam falando. Ou ainda, podem surgir
sentimentos de raiva contra o genitor alienador. Ou, o mais provável,
é que tudo isto apareça junto. Então, o tratamento deve abordar toda
esta gama de sentimentos, a culpa, a raiva, o alívio, e especialmente,
deve buscar ajudar a criança a reintegrar o genitor alienado em sua
história de vida, sem que ela precise, para isso, renunciar ao outro
genitor. É ajudá-la a construir e recontar a sua história, agora com
pai e mãe, mesmo que pai e mãe não sejam mais marido e mulher.

Qual conselho o senhor daria para pessoas que afastam os filhos dos pais?

Dar conselhos é sempre difícil, e não sei se as pessoas estão
dispostas a recebê-los. Mas creio que eu sugeriria a estas pessoas que
fizessem uma sincera revisão de vida, e buscassem honestamente um
divórcio emocional de seu ex-cônjuge, além do divórcio judicial.
Afinal, tenho muitas razões para acreditar que ex-cônjuges que ficam
eternamente lutando entre si estão mostrando que ainda não se
divorciaram de fato. O litígio é apenas uma maneira de continuarem
vinculados um ao outro.

No caso de um pai que recupera o direito de morar com o filho, como
esse pai poderia agir para auxiliar o filho neste momento difícil
(perda da mãe, mudança de residência)?

Reestruturar sua vida para dar toda segurança psicológica a essa
criança, buscar todos os recursos possíveis para que ela tenha meios
de lidar com estas mudanças, e especialmente, não reagir à ex-esposa
da mesma maneira com que ela possa ter agido com ele. Ou seja, não
privar a criança do contato e convívio com o outro genitor, nem com
sua família ampliada.

Como a família materna de Sean pode ajudar nesta transição se ele for
morar com o pai? E no caso da criança ficar no Brasil, como eles devem
agir para aproximar pai e filho?

Não conheço os detalhes jurídicos do processo do caso Sean, apenas
possuo as informações que acompanho através da mídia, especialmente
pela web, já que é sabido que a família materna vem tentando impedir a
divulgação do caso pela imprensa brasileira. Portanto, prefiro falar
em tese, para que eu não incorra em alguma injustiça. Eticamente, não
me sinto capacitado a fazer algum tipo de análise de uma família com a
qual não tive contato pessoal para entender melhor as circunstâncias
que cercam um caso tão complexo. Mas sinto-me à vontade para afirmar
que, seja quem for o portador da guarda de Sean, é fundamental que se
compreenda que “ter a guarda” da criança não é sinônimo de “ter a
posse” da criança, e que da mesma maneira, aquele que não detém a
guarda, não é apenas um coadjuvante, ou um personagem secundário na
história. Fique no Brasil, ou volte para casa, Sean precisará muito da
ajuda tanto do pai quanto da família materna, para que ele se
restabeleça deste pesadelo que ele vive desde os 4 anos, quando foi
abruptamente retirado do convívio com o pai. É difícil imaginar que
depois de um litígio como este, que tomou proporções internacionais,
as famílias envolvidas possam chegar a uma convivência pacífica, mas
eis aí a grande oportunidade para que eles demonstrem ao mundo o
quanto realmente amam Sean.

Será mesmo necessário ter psicólogos presentes quando o genitor visita
a criança? Isto não gera um certo desconforto – ou pode ser
considerado intimidação?

Sim, pode ser um meio de manter controle sobre a visita, mas em alguns
casos pode ser uma medida para salvaguardar a criança. Entretanto, não
tenho certeza se no caso em questão a presença do psicólogo é uma
decisão do juiz, baseada em algum risco concreto, ou apenas uma jogada
de marketing da família materna.

Um caso extremo da Síndrome de Alienação Parental ( a Síndrome de Medéia): o menino Sean Goldman



Para os que não sabem o que é
Síndrome de Alienação Parental (SAP),
que eu chamo de Síndrome de Medéia:
quando uma mãe ( ou vice-versa)
após o rompimento conjugal desqualifica
de tal forma o pai aos olhos
dos filhos, impedindo-o de ver
e conviver civilizadamente
com os filhos.

No
www.bloguz.blogspot.com
há uma série de postagens de vídeos
e depoimentos que esclarecem essa aberração .
Há inclusive a proposição de ser incluida
como crime na Convenção de Haia.

O caso de Sean, é exemplar na dor de um pai.

Americano conhece brasileira na Itália,
casam-se, geram um filho,
e vivem nos Estados Unidos.

Sob o pretexto de visitar a família brasileira,
a mãe sequestra o filho, e avisa ao pai que não retornará,
impedindo-o de rever o filho.

Namora , junta-se a advogado herdeiro de família
tradicional de advogados cariocas ,
engravida e morre ao dar a luz,
mas a menina sobrevive.

O padrasto, utilizando-se de toda a
influência, poder e parafernália
da jurisprudência brasileira,
impede por todos os meios
que o pai encontre-se com o filho,
em viagens inúteis ao Rio.

O caso torna-se fator de atrito internacional
entre o Brasil e Estados Unidos,
já tendo sido citado por Hillary Clinton.

Enviado por Eduardo de Oliveira -
5.5.2009
|
13h38m
Goldman: STJ nega embargo proposto pela família brasileira

O Superior Tribunal de Justiça anunciou no final de abril que rejeitou
o embargo proposto pela família brasileira de Sean Goldman, que tentou
trazer o caso de volta para Vara de Família da Justiça do Estado do
Rio de Janeiro.

Os chamados “Embargos de Declaração” são uma espécie de recurso
utilizado contra uma decisão tida como “obscura, omissiva ou
contraditória.” Segundo a lei processual brasileira, a tentativa dos
embargos não questionava omissão, obscuridade ou contradição alguma do
veredicto do STJ. E estes embargos só podem ser acionados contra
decisão de tribunal que não for unânime.

Só que baseado na Constituição Federal do Brasil, a decisão de confiar
a competência do julgmento da matéria (retorno de Sean aos EUA) à 16ª
Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro foi unânime, por isso não
cabiam embargos de declaração.

É importante lembrar ao leitor, que nesse veredicto não foi julgado o
caso em si, mas sim qual autoridade era competente para decidi-la no
âmbito do Poder Judiciário brasileiro.

Embora o caso Goldman já tenha se arrastado por mais de 4 anos, não é
possível prever que esteja perto do desfecho. A lei brasileira prevê
uma série de recursos por parte da família brasileira (assim como para
a outra parte), incluindo apelação no Tribunal Regional Federal, da 2ª
Região, mais embargos infringentes, e ainda Recurso Especial ao STJ e
Recurso Extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, para exame da
constitucionalidade do assunto.

Pode até ter havido vários julgamentos em varas locais no Brasil, mas
sob a óptica da lei internacional o caso de Sean Goldman ainda está
praticamente na estaca zero. O que coloca o Brasil em posição
vergonhosa no mundo é a falta de atenção aos seus próprios
compromissos.

O processo judicial no Brasil é um cerimonial de atos físicos e
intelectuais. Mas considerando que cada recurso demora muito a ser
julgado, seríamos otimistas se prevíssemos que este caso deve se
arrastar por mais 5 anos de conflitos jurídicos. Sendo assim, Sean
pode entrar na adolescência ainda como personagem de um conflito
internacional.

Porque, embora a lei brasileira dê a maioridade ao garoto aos 18 anos
– que é quando ele terá autoridade legal para decidir o seu futuro – a
Convenção de Haia não incide sobre casos de crianças maiores de 16
anos.

Portanto, se ficar comprovado que a estratégia de um dos lados é
protelar o resultado, será mais fácil reconhecer quem está preocupado
com o bem-estar do garoto, e quem não está.

Atenção Brasil, o mundo está assistindo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Desenhando Cláudio Costa, MMNVA, na feijoada do Fernando Massote, sábado, 4 de abril de 2009...


Conhecí Cláudio há quase 20 anos,mas pelos desencontros daquele tempo de apressada juventude, só há pouco reconhecí a sua absoluta competência como psiquiatra.Há 20 anos ele procurou avisar-me que existia a SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL ( que eu chamo de Síndrome de Medéia), e eu não tive competência para entendê-lo. Hoje, carne e sonhos moidos pelo tempo, compreendo-o e admiro-o.Cláudio Costa, MMNVA, meu mais novo velho amigo, foi por mim desenhado na feijoada comemorativa do aniversário de Fernando Massote, outro incluido na mesma categoria, e que muito me honra.
Descobrí o vídeo na página própria do Cláudio no You Tube:O cartunista GUZ ( http://www.youtube.com/guzcartunista ) faz minha caricatura, durante o aniversário do Prof. Fernando Massote ( www.massote.pro.br ). Note-se que o cartunista colocou-me de mãos dadas com o Freud... hehehe

http://www.youtube.com/watch?v=iaXsdvxpjpc&NR=1

Sérgio Nunes, artístissimo, MMNVA, meu mais novo velho amigo


Pais e filhos não foram feitos para ser amigos. Foram feitos para ser pais e filhos.
Millôr Fernandes
Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...
Aristóteles
Devem-se buscar os amigos como os bons livros, pois a felicidade não está em que sejam muitos, nem mui curiosos, antes em que sejam poucos, bons e bem conhecidos.
Mateo Alemán
Se um amigo te pede dinheiro, pensa bem qual dos dois preferes perder: o dinheiro ou o amigo?
Mark Twain
Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.
Ralph Emerson
Não há prazer comparável ao de encontrar um velho amigo, a não ser o de fazer um novo.
Rudyard Kipling
Para julgar um homem, basta observar quais os seus amigos.
François Fénelon
A inimizade pode ser tão cordial quanto a amizade.
Sérgio Buarque de Holanda

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Charles Aznavour: Une vie d`amour; Mireille Mathieu: L'hymne

Une vie d'amour - C. Aznavour & Mireille Mathieu

Aznavour chante: Je vojage avec Katia Aznavour

Charles Aznavour: uma videografia (continua)...




Charles Aznavour: uma videografia (continua)...



Charles Aznavour: uma videografia (continua)...

Filho de refugiados armênios que fugiram do Genocídio perpetrado pelos Turcos em 1915, CHARLES AZNAVOUR nasceu em Paris em maio de 1924. Seu pai Michá Aznavourian, Armênio nascido na Geórgia, país fronteiriço da Armênia, era filho do cozinheiro do Czar Nicolau II e sua mãe Knar era filha de comerciante residente na Turquia.

Michá, antigo barítono e Knar, comediante, criam os dois filhos, Charles e Aída, numa atmosfera de música e teatro.

Em 1933, Charles entra numa escola de Arte Dramática, e logo em seguida consegue pequenos papéis no teatro e no cinema.

Assim que a França entra na Segunda Guerra Mundial em 1939, Michá se alista como voluntário. A França sendo derrotada, ele volta para casa e ajuda sobremaneira a Resistência Francesa (o maquis).

Charles, por seu turno, trabalha duro para poder despontar, mas é preciso esperar uns quinze anos para saborear o gosto do triunfo. Com efeito, em 1957, o seu nome aparece pela primeira vez no topo do cartaz do Olímpia. A seguir, empreende uma "tournée" ao estrangeiro e em todos os países é acolhido com entusiasmo.

Paralelamente, trabalha em vários filmes de sucesso.

A maioria dos grandes artistas precisaram de empurrãozinho para poder se sobressair e Charles Aznavour nunca negou que este empurrãozinho veio de Edith Piaf.

Charles Aznavour compôs e gravou inúmeras canções assim como:

La Bohême

Que c'est triste Venise

La Mamma

Ils sont tombés

Avec

Comme ils disent etc… etc…

Charles Aznavour atinge o ápice da sua consagração na década de 80, sendo aclamado em todas as partes do mundo: Estados Unidos, Europa, Amériica Latina, África, URSS, Grécia, Turquia, Líbano etc... Porém, com a aparição da canção "Ils sont tombes", ele é proibido de pisar na Turquia e suas canções impedidas de serem interpretadas, pois o Governo Turco não reconhece o Genocídio e o renega.

Em 1988 um terrível tremor de terra assola a Armênia (50.000 mortos). Imediatamente, Charles Aznavour entra de corpo e alma num projeto de ajuda aos necessitados, cria a Fundação "Aznavour para a Armênia", que se encarrega de angariar fundos e enviar roupas e alimentos para os sinistrados. A seguir, conjuntamente com o afamado diretor de cinema Henri Verneuil (Achot Malakian), produz uma curta metragem que reúne mais de noventa artistas do mundo inteiro. Este curta metragem denomina-se "Para ti Armênia" e se vende a mais de um milhão de exemplares.

Considerado um grande benemérito é nomeado Embaixador permanente na Armênia pela UNESCO.

Por fim, é agraciado com o título de "Oficial da Legião de Honra" conferido pelo Presidente da República da França, Jacques Chirac.

Faz cinqüenta anos que Charles Aznavour é considerado como o Grão-Mestre da canção francesa. É um artista completo, consagrado comediante, exímio compositor e ainda, pintor nas horas vagas.

Acaba de participar do filme "ARARAT" do diretor Atom Egoyan.




Mostre o seu magnetismo pessoal...num IMÃ !


A aplicação da caricatura em cartões de visitas é uma das modalidades que lancei.Agora, com uma novidade: todos sabemos que o magnetismo pessoal é uma das qualidades mais exigidas hoje em dia, em se tratando de Gestão de Pessoas, com ou sem choque.Porisso, unindo a metáfora ao util, meus cartões agora se transformaram em imãs.Para serem fixadas no armário do PC, ou até mesmo, nas geladeiras. Advirto desde já, embora sendo do ramo (minhas margueritas são famosas), não faço pizzas delivery.Só caricaturas, delivery por emails...

O que seríamos nós sem os MMNVA, meus mais novos velhos amigos?


Ao final, não nos lembraremos tanto das palavras de nossos inimigos, senão dos silêncios de nossos amigos (Martin Luther King, Jr.)
A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também.
Oscar Wilde
Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz.
Machado de Assis
A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.
Millôr Fernandes
A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa.
Johann Goethe

segunda-feira, 30 de março de 2009

Alba Graça interpreta Elomar

Elomar - Retirada






RETIRADA

Elomar Figueira Melo
Composição: Elomar

Vai pela istrada enluarada
Tanta gente a ritirar
Levando só necessidade
Saudades do seu lugar

Esse povo muito longe
Sem trabalho, vem prá cá
Vai pela istrada enluarada
Com tanta gente a ritirar
Rumano para a cidade
Sem vontade de chegar

Passa dia, passa tempo
Passa o mundo devagar
Lembrança passa com o vento
Pidindo não ritirar

Tudo passa nesse mundo
Só não passa o sofrimento
Vai pela istrada enluarada
Com tanta gente a ritirar
Sem saber que mais adiante
Um ritirante vai ficar

Se eu tivesse algum querer
Nesse mundo de ilusão
Não deixava que a saudade sociada cum penar
Vivesse pelas estradas do sofrer a mendigar
Vai pela estrada enluarada
Com tanta gente a ritirar
Levando nos ombros a cruz
Que Jesus deixou ficar

Eu não canto por soberba
Nem tanto por reclamar
Em minha vida de labuta
Canto o prazer, canto a dor
Que as beleza devoluta
Que Deus no sertão botou
Vai pela estrada enluarada
Com tanta gente a ritirar
Passando com taça e veno
Bebendo fé e luar

Elomar TV Doc

Elomar - Loas para o justo

Elomar - Seresta "Sertaneza"

Elomar, Xangai,Geraldo Azevedo,Vital Farias em Cantilena de Lua Cheia, de Vital...



Música de Vital Farias, cantada em Cantoria com Vital, Geraldo Azevedo, Elomar e Xangai.

Lá na Casa dos Carneiros

Vt para o Concerto Lá na casa dos Carneiros com Elomar Figueira Mello.
Esse Vt foi muito bom de criar. Procurei usar uma linguagem cinematógrafica e a personalidade Hitchcoquiana de Elomar, além de todo o universo sertânico que circunda a obra do autor.

Elomar - Concerto Lá na Casa dos Carneiros


Concerto Lá na Casa dos Carneiros realizado na Fazenda Gameleira em Vitrória da Conquista em 2/06/2007.

Elomar - Cantigas




Elomar - Arrumação

Grupo Corpo - Lecuona - Mariposa

Grupo Corpo:Se Fue & Te he visto pasar - Lecuona

Se Fue - LECUONA



Te he visto pasar - LECUONA

Grupo Corpo - Lecuona - Como Presiento

Grupo Corpo - Lecuona - Como Presiento

sábado, 28 de março de 2009

Prof. Paulo Lins e Silva : Palestra sobre a Sindrome de Alienação Parental - SAP

Palestra proferida pelo Dr. Paulo Lins e Silva

VI Congresso Brasileiro de Direito de Família
Belo Horizonte, 16 de novembro de 2007

Tema: Síndrome da Alienação Parental e a e aplicação da Convenção de Haia









A morte inventada: uma consequência da Síndrome da Alienação Parental



A Alienação Parental é descrita como uma situação na qual um genitor procura deliberadamente alienar isto é, afastar o seu filho, ou filha, do outro genitor, deturpando a sua mente...

Síndrome de Alienação Parental : deu no Jornal da Record...

Entrevista da Dra. Cristiane Stellato, presidente da AMASEP

Síndrome de Alienação Parental (SAP) ou como Medéia chegou até os nossos dias...


Você sabia que meu pai já foi preso?
E ainda assim casou com ele?
(LMC. , aos 11 anos,
ao saber que o pai fora preso,
na luta contra a ditadura)


No link
http://www.alienacaoparental.com.br/
descubro que a minha reflexão em e-mail anterior - podem até desprezar o parceiro (a), mas não desqualifiquem-no como pai ou mãe - baseada numa experiência de vida, que poderia ter sido consumida nos efeitos perversos de uma diáspora familiar, espelha uma situação disseminada na sociedade, com nome, tratamento e endereço na Websfera, e atende pelo nome complexo de Síndrome de Alienação Parental. No texto anexo, a associação com o mito de Medéia e Jasão é discutida com propriedade por Sonia Regina Lunardon Vaz, no link http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-14-45-25-20090322
- Ocultar texto das mensagens anteriores -


O que é a Síndrome de Alienação Parental (SAP)?

Também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. Isto é a síndrome de alienação parental: programar uma criança para que odeie o genitor.
Um documentário chamado A morte inventada, que será lançado em 1º de abril no Rio de Janeiro, contará algumas histórias tristes e perturbadoras de alienação parental. “Escolhemos a data para falar dessas grandes mentiras que mães ou pais inventam para seus filhos simplesmente para fazê-los odiar o ex-companheiro”, destaca Daniela Vitorino, produtora do longa de 80 minutos.

Psicóloga e advogada especialista em direito de família, Alexandra Ullmann considera o título do filme muito apropriado. “A alienação parental, de uma forma simples, é exatamente a maneira pela qual o genitor mata, cotidianamente, a figura do outro genitor na vida e no imaginário do filho”, afirma a especialista no assunto.

Vingança

A motivação, segundo Alexandra, é vingança. “Na maior parte das vezes, nem existe um motivo sério para o ressentimento, como infidelidade ou maus-tratos. Notar que o ex-companheiro não está sofrendo com o fim do relacionamento pode ser o suficiente para desencadear o processo”, diz a psicóloga.

Igor Nazarovicz Xaxá teve de lutar muito para poder conviver com a filha. Pouco tempo depois da separação, depois de cerca de cinco anos de vida conjugal, a mãe da pequena Anna Júlia, de 3 anos, disse que ele não iria mais ver a menina. O pai teve, então, de brigar na Justiça pelo direito. Hoje, ele pode ver a filha em fins de semana alternados e ficar em sua companhia nos primeiros 15 dias de férias.

Em janeiro de 2008, foi a primeira vez que Igor, morador de Brasília, passou a quinzena a que tem direito com a filha. Na hora de devolver a criança para a mãe, ele mostrou um arranhão de menos de 3cm que a garota teve, brincando num parquinho. “O ferimento já estava cicatrizado, mas fiz questão de contar o que havia ocorrido”, lembra. Dias depois, Igor recebeu a notícia de que a ex-mulher estava o acusando de ter queimado a filha com um cigarro. “Eu não fumo, minha atual mulher não fuma. Foi tão absurda a história que o Ministério Público arquivou a denúncia”, indigna-se.

Polícia

Mas o episódio não foi o único a levar o bacharel em direito de 29 anos à polícia e à Justiça. Quando saiu a decisão judicial implementando o dia de visita, a ex-mulher não queria deixar a criança sair de casa. “Fui com auxílio policial e com o oficial de Justiça para que a decisão fosse cumprida. Imagine o desgaste para todo mundo”, lamenta. Hoje, amparado judicialmente, Igor vai religiosamente ver Anna Júlia, de ônibus, em fins de semana alternados, na cidade onde a menina mora com a mãe, a 30km da capital paulista.
Brasília – Quinze anos de raiva, mágoa e ressentimento na vida de Rafaella Mendes poderiam ter sido evitados. Depois da separação de seus pais, quando ela tinha 8 anos, a mãe passou a denegrir a imagem do ex-marido dentro de casa. A campanha difamatória era tão forte que Rafaella e o irmão sentiam vergonha de dizer que o passeio com o pai no fim de semana havia sido divertido. “Achava que minha mãe ficaria orgulhosa se eu o tratasse mal. Então, começou o afastamento. Lembro-me que ele tentava ver a gente, mas fomos ficando cada vez mais distantes”, lembra a publicitária de 29 anos.

Só depois de começar a fazer terapia, aos 22 anos, Rafaella intuiu que um grande engano havia ocorrido. “Atentei para o fato de que deveria escutar o outro lado. Procurei meu pai depois de anos sem vê-lo, soube do quanto foi difícil também para ele, e hoje nos damos bem”, afirma a jovem. Casos de manipulação da criança, praticada geralmente por aquele que tem a guarda, contra o outro genitor, estudados pela psicologia há 25 anos, são mais comuns do que se pensa. Aos poucos, o fenômeno denominado de alienação parental tem saído dos consultórios terapêuticos para ganhar espaços em delegacias de polícia e nos tribunais.
Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família do Distrito Federal e com experiência de 11 anos como juiz da área, Arnoldo Camanho de Assis ressalta que o Judiciário está mais sensível aos casos de alienação parental, principalmente em função de palestras e cursos sobre o tema. “Há várias nuanças quando o casal está se separando que têm de ser observadas pelos magistrados”, diz Camanho, atualmente desembargador no Tribunal de Justiça do DF. De acordo com ele, ficando comprovada a alienação parental, quem a praticou pode perder a guarda da criança.

Na tentativa de dar mais ferramentas a magistrados para punir e evitar a alienação parental, o juiz Elízio Luiz Perez elaborou o Projeto de Lei 4053/2008, apresentado pelo deputado Regis Oliveira (PSC-SP). O texto estabelece algumas condutas que caracterizam o uso da criança como objeto da agressividade de um dos genitores, tais como impedir o contato com o filho ou mudar de endereço sem avisar. “Fixamos, no projeto, algumas medidas que o juiz pode adotar, sendo uma delas a advertência, aplicação de multas ou a perda de autoridade parental. São possibilidades que já existem no nosso ordenamento jurídico, mas estão dispersas”, afirma Elízio.
Pode não ser a luz no fim do túnel, mas saber que somos muitos com um fósforo na mão já é alguma coisa.É reconfortante ...

A TRILOGIA DO AVANÇO e o Tagged, um ótimo lugar para relacionar-se...



Atenção,
solitárias & solitários,
solteiras & solteiros,
ou quase isso,
até mesmo
malamadas & malamados,
ouví-me :
Caiam na real !

A cada dia as pessoas se isolam cada vez mais
nos seus congestionamentos concretos, físicos, além dos da alma,
quando na verdade dispomos de um meio de socialização
como nunca houve na evolução humana ( Darwin iria gostar disso, né, não?).
De sua casa você pode conhecer pessoas de todo o mundo,
conviver com elas como se faz no dia a dia ( ainda o fazemos?será?).
Porisso insisto sempre para que vocês, Tribo do Afeto,
adotem o trio do avanço da tecnologia:

* Navegador ou browser é Firefox, até que se afirme o GoogleCrone, que já está aí, e já, já , vou adotá-lo...
* http://www.tagged.com/profile.html?clickA=navheader_top&page=home.html&clickX=654&clickY=24
* Webmail, isso não há nenhuma dúvida, é o Google Mail, o já famoso GMAIL. Onde você dispõe de toda a gama de recursos Google para pesquisar, organizar , criar e deixar armazenada na Web toda a sua correspondência ou pesquisa ou criação , muito melhor do que no seu disco rígido.Yahoo, Hotmail, Terra, Bol, Aol, Uol, isso tudo já morreu , no século passado.E vão ficar todos com as bocas cheias de formiga. A perdição deles foi a ganância, a mania de faturar tudo de todos, como os bancos brasileiros et alter. O segredo do Google foi a generosidade, espertamente nos fornecendo tecnologia a partir do momento em que criavam-na, GRÁTIS, em troca de anúncios que não pagamos, só lemos, e às vezes. Tudo maravilhosamente grátis.Para vocês saberem, o Google está prestando consultoria ao governo brasileiro gratuitamente, inclusive ao TSE.Porque são bem intencionados? Certamente sim, mas mininos espertos , cercam-nos de todas as formas, e vão comendo a Microsoft pelas beiras, aos poucos.Hoje o Google detém 95% das pesquisas do Brasil.Com um detalhe: a sede dela na América Latina é em Belo Horizonte ( o escritório principal é em São Paulo) e a única empresa que aqui adquiriram foi em Belzonte, do Ivan Mendes Campos , Guilherme Enrich e outros, todos oriundos do Depto de Ciência e Computação da nossa gloriosa UFMG, em 2005. O Gmail é facilmente obtido por convite de um usuário já cadastrado. Avisem-me, e os convidarei.
* Comunicação voz a voz, olho no olho, é com o Skype, baixado fácilmente pelo
* www.skype.com
* que utiliza um sistema VOIP próprio, e que não abre o seu PC coisissima nenhuma e nem permite a infiltração viral. Com um microfone e uma webcamzinha, você fala com o mundo de graça.E se quiser falar com fones fixos ou celulares, é possivel comprar créditos a partir de R$25,00 (+ a mordida do governo=33,00), com tarifas noventa por cento mais em conta do que nas nossas obesas operadoras de telefonia.
* Como sempre digo, engordar operadoras
* faz dano ao meio ambiente
* e causa efeito estufa na sua conta corrente.

Isso posto, a última dica, e a mais importante,
é o site de relacionamento TAGGED
www.tagged.com

(confiram a minha página/ perfil:

http://www.tagged.com/profile.html?clickA=navheader_top&page=home.html&clickX=654&clickY=24)

Isso mesmo, de TAG, etiqueta, to tag, etiquetar, marcar. É como você colasse uma etiqueta em uma pessoa inscrita no site, e dissesse, eu quero conhecer você. E se ela consentir, há um MATCH, um encontro virtual, e a partir daí , uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Depende de cada um e do que você é. Há gente de todo jeito. Apesar de estar inscrito no site há mais de um ano, a convite de uma amiga, somente resolvi responder aos pedidos de ser Tagged por minhas amáveis interlocutoras há cerca de um mês, quando me ensolterei definitivamente. Uma questão ligada a essa síndrome com que nascí: a monogamia. Mas o Tagged não é somente para namoro. Tenho várias amigas Tagged que nem pensamos nisso. Nas Filipinas, Itália.E tem sido extremamente gratificante.Conhecí pessoas de diferentes ambientes e pensamentos. E uma , em especial, Yatie, da Malásia, de alma linda, apesar de estar em situação de cancer terminal para quem, os crentes e que ainda possuem a inocência da fé´, ao contrário de mim, peço sinceramente que rezem por ela, para diminuir o seu sofrimento.
Entendam-me, não estou insinuando que os cohecimentos virtuais são melhores
ou compensatórios dos encontros reais.
Mas abrem-nos oportunidades e paisagens humanas nunca antevistas,
com extrema facilidade e conforto.
Uma curiosidade: Curitiba é a campeã das mulheres solteiras, seguida de Porto Alegre e São Paulo.

--

The Carpenters: John Denver & Karen (Duet)

john denver-sunshine on my shoulder

Seasons Of The Heart John Denver - Estações do coraçáo

Seasons Of The Heart John Denver - Estações do coraçáo


Of course we have our differences
You shouldnt be surprised
Its as natural as changes
In the seasons and the skies
Sometimes we grow together
Sometimes we drift apart
A wiser man than I might know
The seasons of the heart

And Im walking here beside you
In the early evening chill
A thing weve always loved to do
I know we always will
We have so much in common
So many things we share
That I cant believe my heart
When it implies that youre not there

Love is why I came here in the first place
Love is now the reason I must go
Love is all I ever hoped to find here
Love is still the only dream I know

So I dont know how to tell you
Its difficult to say
I never in my wildest dreams
Imagined it this way
But sometimes I just dont know you
Theres a stranger in our home
When Im lying right beside you
Is when Im most alone

And I think my heart is broken
Theres an emptiness inside
So many things Ive longed for
Have so often been denied
Still I wouldnt try to change you
Theres no one thats to blame
Its just some things that mean so much
And we just dont feel the same

Love is why I came here in the first place
Love is now the reason I must go
Love is all I ever hoped to find here
Love is still the only dream I know
True love is still the only dream I know

É claro nos temos nossas diferenças
Você não deveria ficar surpresa
Isso é tão natural quanto mudanças
Nas estações e climas
Ás vezes nós crescemos juntos
Ás vezes nós nos deixamos levar separados
Um homem culto como eu poderia saber
As estações do coração
E eu estou caminhando aqui ao seu lado
No começo da fria noite
Uma coisa que sempre amamos fazer
Eu sei que sempre faremos
Nós temos muito em comum
Quantas coisas nós compartilhamos
Que eu não posso acreditar meu coração
Quando isso inclui que você não está lá
Amor é o porque de eu vir aqui em primeiro lugar
Amor é agora a razão pela qual eu devo ir
Amor é tudo que eu sempre esperei achar aqui
Amor é ainda o único sonho que eu conheço
Por isso eu não sei como dizer a você
É difícil dizer
Eu nunca em meus sonhos mais fantásticos
Imaginei isso assim
Mas ás vezes eu só não conheço você
Há um estranho em sua casa
Quando eu estou deitado bem ao seu lado
É quando eu estou mais sozinho
E eu acho que meu coração está partido
Há um vazio por dentro
Quantas coisas eu tenho ansiado
Tem sido freqüentemente negadas
Eu não poderia ainda tentar mudar você
Não há ninguém para culpar
São só algumas coisas que dizem muito
E nós só não sentimos o mesmo
Amor é o porque de eu vir aqui em primeiro lugar
Amor é agora a razão pela qual eu devo ir
Amor é tudo que eu sempre esperei achar aqui
Amor é ainda o único sonho que eu conheço

John Denver: Poems Prayers and Promises..

John Denver ...Poems Prayers and Promises..



I've been lately thinking about my life's time, all the things I've done and how it's been.
And I can't help believing in my own mind, I know I'm gonna hate to see it end.
I've seen a lot of sunshine, slept out in the rain, spent a night or two all on my own.
I've known my lady's pleasures, had myself some friends, spent a time or two in my own home.

I have to say it now, it's been good life all in all, it's really fine to have a chance to

hang around.
and lie there by the fire and watch the evening tire
while all my friends and my old lady sit and pass a pipe around.
And talk of poems and prayers and promises and things that we believe in.
How sweet it is to love someone, how right it is to care.
How long it's been since yesterday, what about tomorrow
and what about our dreams and all the memories we share?

Days they pass so quickly now, the nights are seldom long.
Time around me whispers when it's cold.
The changes somehow frightens me, still I have to smile. It turns me on to think of growing

old.
For though my life's been good to me there's still so much to do.
So many things my mind has never known.
I'd like to raise a family, I'd like to sail away and dance across the mountains on the

moon.

I have to say it now, it's been good life all in all, it's really fine to have a chance to

hang around.
and lie there by the fire and watch the evening tire
while all my friends and my old lady sit and pass a pipe around.
And talk of poems and prayers and promises and things that we believe in.
How sweet it is to love someone, how right it is to care.
How long it's been since yesterday, what about tomorrow
and what about our dreams and all the memories we share?



Edelweiss: John Denver and Julie Andrews

Edelweiss: John Denver and Julie Andrews

John Denver : Annie's Song

John Denver Annie's Song



You fill up me senses like a night in a forest
Like the mountains in springtime, like a walk in the rain
Like a storm in the desert, like a sleepy blue ocean
You fill up my senses come fill me again.

Come let me love you, let me give my life to you
Let me drown in your laughter, let me die in your arms
Let me lay down beside you, let me always be with you
Come let me love you, come love me again.


...Let me give my life to you
Come let me love you, come love me again.

You fill up my senses like a night in a forest
Like the mountains in springtime, like a walk in the rain
Like a storm in the desert, like a sleepy blue ocean
You fill up my senses, come fill me again.

Música da Annie ( Annies song )

Você completa meu sentimentos
Como a noite na floresta
Como as montanhas no tempo de primavera
Como a caminhada na chuva
Como a tempestade no deserto
Como o sonolento oceano azul
Você completa meus sentimentos
Venha me completar de novo

Venha, deixe-me te amar
Me deixe dar minha vida a você
Me deixe afogar em sua risada
Me deixe morrer em seus braços
Me deixe deitar ao seu lado
Me deixe ficar sempre com você
Venha, deixe-me te amar
Venha me amar de novo

Você completa meu sentimentos
Como a noite na floresta
Como as montanhas no tempo de primavera
Como a caminhada na chuva
Como a tempestade no deserto
Como o sonolento oceano azul
Você completa meus sentimentos
Venha me completar de novo.

Lembrando John Denver., de Perhaps Love, com Plácido Domingo

John Denver (31.12.1943 - 12.10.1997), nascido Henry John Deutschendorf, Jr., foi um cantor, compositor, músico e ator americano. Compunha e cantava canções do gênero country music. Denver morreu aos 53 anos na região costeira de Monterey, na Califórnia, enquanto pilotava um avião experimental, feito de fibra de vidro.
John Denver é mais conhecido por sua balada Annie's Song, mas grandes sucessos foram também as canções Take Me Home, Country Roads, Sunshine On My Shoulders, Perhaps Love (em dueto com Placido Domingo, Don't Close Your Eyes Tonight e Come And Let Me Look In Your Eyes. Ficou também famoso por outras paixões, além da música: aviões, natureza e mulheres, não necessáriamente nesta ordem...Conheçamos um pouco de sua obra.


Perhaps Love - John Denver & Placido Domingo


Trágicamente falecido John Denver deixou-nos uma música que possivelmente sobreviverá aos tempos: Perhaps Love.Ei-lo aqui, duetando com Plácido Domingo, a música que diz que talvez o amor seja como um lugar de repouso, um abrigo da tormenta, ...Será?

Perhaps Love

Perhaps love is like a resting place
A shelter from the storm
It exists to give you comfort
It is there to keep you warm
And in those times of trouble
When you are most alone
The memory of love will bring you home

(John Denver)
Perhaps love is like a window
Perhaps an open door
It invites you to come closer
It wants to show you more
And even if you lose yourself
And don't know what to do
The memory of love will see you through

(Placido Domingo & John Denver)
Oh, love to some is like a cloud
To some as strong as steel
For some a way of living
For some a way to feel
And some say love is holding on
And some say letting go
And some say love is everything
And some say they don't know

Perhaps love is like the ocean
Full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside
Or thunder when it rains
If I should live forever
And all my dreams come true
My memories of love will be of you


Talvez o amor

alvez o amor seja como um local de descanso,
um abrigo da tempestade
Ele existe para te oferecer conforto,
Ele está lá para te manter aquecido
E naqueles tempos de dificuldade
Quando você está na maior parte sozinho,
A lembrança do amor vai te trazer para casa

Talvez o amor seja como uma janela,
Talvez uma porta aberta,
Ele te convida para chegar mais perto,
Ele quer te mostrar mais
E mesmo se você perder a si mesmo e não souber o que fazer,
A lembrança do amor vai te acompanhar

O amor para alguns é como uma nuvem,
Para alguns tão forte como o aço
Para alguns um modo de vida,
para alguns um modo de sentir.
E alguns dizem que o amor está persistindo
E alguns dizem que está desistindo
E alguns dizem que o amor é tudo
E alguns dizem que não sabem...

Talvez o amor seja como o oceano,
Repleto de conflito, repleto de dor
Como uma chama quando está frio lá fora,
Um trovão quando chove.
Se eu viver eternamente
E todos os meus sonhos tornarem-se realidade,
Minhas lembranças do amor serão sobre você...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Guz está de banner e imã novos

Cartão de visitas, amigas queridas, amigos nem tanto, já era. Estamos em plena era magnética,com imãs marketando em todas as superfícies metálicas.Sempre espero que os meus sejam colados nos armarinhos das CPUS,para evitar que confundam os meus fazimentos e respectivos fornecimentos: caricaturas, charges, cartuns, ilustrações, participações em eventos. Pode acontecer de alguem mais apressado me peça uma pizza. Todos os que conhecem as minhas margueritas sabem que sou do ramo.Até uma carne chinesa à moda do Guz já inventei, com portfólio espantoso. O Lucas Campos num dos aniversários da tia Beth repetiu OITO vezes! Mas, como dizer o indizível, são só para vocês, da minha TRIBO DO AFETO !!
ROSE AMONG THORNS
(Uma rosa entre os espinhos)



From a simple prayer
That began as a whisper in a quiet place
A dream can inspire the world
A voice echo far away
The wind can take our thoughts
From the wasteland where we walk
Into a pure land
As heroes proudly stand
Like a rose among thorns

From a simple act
That began in the corner of an unlit place
A vision embraces the world
A million candles blaze
We rise above ourselves
With a dignity somehow
Reach that Promised Land
As heroes proudly stand
Like a rose that grows
In spite of it all
A simple rose among thorns

In every lifetime we find a heart
That lights a spark in the eyes of the weary
Who can lead me to a greater love
Show there's good in us

Uma rosa entre os espinhos

A partir de uma simples oração
Isso começou como um sussurro em um lugar calmo
Um sonho pode inspirar o mundo
Uma voz eco distante
O vento pode levar os nossos pensamentos
Desde o terreno baldio onde caminhamos
Em uma terra pura
Como heróis orgulhosamente stand
Como uma rosa entre os espinhos

De um simples ato
Isso começou no canto de um lugar não iluminado
Uma visão abraça o mundo
Um milhão de velas incêndio
Nós subir acima nós
Com uma certa dignidade
Alcançar essa Terra Prometida
Como heróis orgulhosamente stand
Como uma rosa que cresce
Apesar de tudo
Uma simples rosa entre os espinhos

Em cada vida nós encontramos um coração
Isso acende uma faísca nos olhos cansados do
Quem pode me levam a um maior amor
Mostrar aí é bom em nós
Cinema Paradiso






Antiga Palavra


Amor tras la camara





La Luz Prodigiosa _

Chi Mai - Dulce Pontes & Ennio Morricone

Chi Mai - Dulce Pontes & Ennio Morricone

YOUR LOVE - Ennio Morricone & Dulce Pontes

YOUR LOVE - Ennio Morricone & Dulce Pontes


woke and you were there
beside me in the night.
You touched me and calmed my fear,
turned darkness into light.

I woke and saw you there
beside me as before.
My heart leapt to find you near
to feel you close once more.
To feel your love once more.

Your strength has made me strong.
Though life tore us apart
and now when the night seems long
your love shines in my heart
Your love shines in my heart.

Amalia por amor Dulce Pontes & Ennio Morricone

Amalia por amor
Dulce Pontes & Ennio Morricone



ens no olhar
Na alma e na voz
O verdadeiro fado
Que há em nós

E preso ás cordas da guitarra
Viveu o teu coração
Sem saber a razão
Cantas o mar
A terra e o céu
Com o coração na voz
Que deus te deu

Sete colinas e varinas
E mil pregões pelo ar
O povo a rezar
Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar

E a cantar
Tu dás tanto amor
Que morres para matar
A nossa dor

E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
O povo a rezar

Tens no olhar
Na alma e na voz
O lusitano fado que há em nós
E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
Uma voz a cantar

Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar.


ens no olhar
Na alma e na voz
O verdadeiro fado
Que há em nós

E preso ás cordas da guitarra
Viveu o teu coração
Sem saber a razão
Cantas o mar
A terra e o céu
Com o coração na voz
Que deus te deu

Sete colinas e varinas
E mil pregões pelo ar
O povo a rezar
Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar

E a cantar
Tu dás tanto amor
Que morres para matar
A nossa dor

E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
O povo a rezar

Tens no olhar
Na alma e na voz
O lusitano fado que há em nós
E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
Uma voz a cantar

Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar.

Cançao do mar - Portugal (Dulce Pontes)

Cançao do mar - Portugal
(Dulce Pontes)

terça-feira, 24 de março de 2009

Para Yatie Bindie, uma amiga querida :Ennio Morricone & Dulce Pontes: uma divina dupla

nicio
Dedicada a uma amiga querida, Yatie Bindi, da Malásia, inicio hoje neste blog uma série de postagens de uma parceria que nos eleva a um nível de sensibilidade poucas vezes encontrado: o maestro Ennio Morricone, responsàvel pelas trilhas sonoras mais célebres do cinema, e Dulce Pontes, esta sensacional portuguesa que se alçou no panteon das maiores cantoras da atualidade. Ouçam-nos nesta postagem inicial, onde todo o drama de Sacco & Vanzetti é contado como nas maiores óperas.
Maestro Ennio Morricone e Dulce Pontes conheceram-se em 19



I95 quando a intérprete cantou "A Brisa do Coração", na banda sonora do maestro para o filme "Afirma Pereira" com Marcello Mastroianni.
Nessa altura o maestro disse a Dulce Pontes: "Um dia adoraria gravar um disco contigo". E Dulce pensou que isso era o êxtase? mas o maestro disse-lhe que deveriam esperar até Dulce ter pelo menos 30 anos!

Oito anos depois, na Primavera de 2003, reuniram-se finalmente na cidade natal de Morricone, em Roma, para gravar Focus: uma colaboração única entre dois dos mais respeitados artistas das suas áreas.

"Focus" contém peças de cada fase da extraordinária carreira de 40 anos de Morricone, em que compôs quase 500 bandas sonoras para filmes.

Vão desde temas familiares dos clássicos do cinema como "Era Uma Vez no Oeste", "A Missão" e "Cinema Paradiso", a alguns dos filmes menos conhecidos e vistos para os quais compôs bandas sonoras .
"Focus" contém, também, cinco composições feitas propositadamente pelo Maestro para Dulce Pontes.

Neste brilhante álbum Dulce Pontes demonstra as suas qualidades "camaleónicas" cantando não só em vários estilos, mas também em quatro idiomas: português,
italiano, espanhol e inglês.

"Ballad Of Sacco And Vanzetti"
Father, yes, I am a prisoner
Fear not to relay my crime
The crime is loving the forsaken
Only silence is shame

And now I'll tell you what's against us
An art that's lived for centuries
Go through the years and you will find
What's blackened all of history
Against us is the law
With its immensity of strength and power
Against us is the law!
Police know how to make a man
A guilty or an innocent
Against us is the power of police!
The shameless lies that men have told
Will ever more be paid in gold
Against us is the power of the gold!
Against us is racial hatred
And the simple fact that we are poor

My father dear, I am a prisoner
Don't be ashamed to tell my crime
The crime of love and brotherhood
And only silence is shame

With me I have my love, my innocence,
The workers, and the poor
For all of this I'm safe and strong
And hope is mine
Rebellion, revolution don't need dollars
They need this instead
Imagination, suffering, light and love
And care for every human being
You never steal, you never kill
You are a part of hope and life
The revolution goes from man to man
And heart to heart
And I sense when I look at the stars
That we are children of life
Death is small
Balada de Sacco e Vanzetti
Pai, sim, eu sou um prisioneiro
Medo de não retransmitir o meu crime
O crime é o amor ao abandonado
Só o silêncio é vergonha

E agora eu vou te contar o que está contra nós
Uma arte que é vivido por séculos
Vá ao longo dos anos e você encontrará
What's ensombrecerão todos da história
Contra nós, é a lei
Com a imensidão da força e potência
Contra nós, é a lei!
Polícia sabe fazer um homem
Um culpado ou inocente um
Contra nós, é o poder de polícia!
As mentiras que os homens têm desvergonhada disse
Será cada vez mais ser pago em ouro
Contra nós, é o poder do ouro!
Contra nós, é o ódio racial
E o simples fato de que somos pobres

Meu pai querido, eu sou um prisioneiro
Não ter vergonha de dizer ao meu crime
O crime de amor e de fraternidade
E só o silêncio é vergonha

Tenho-me com meu amor, minha inocência,
Os trabalhadores e os pobres
Por tudo isto estou seguro e forte
E é minha esperança
Revolta, revolução não precisa dólares
Eles necessitam desta vez
Imaginação, dor, luz e amor
E cuidar de cada ser humano
Você nunca roubei, nunca matei
Você é uma parte de esperança e de vida
A revolução vai de homem para homem
E coração a coração
E eu sinto quando eu olhar para as estrelas
Que somos filhos de vida
Morte é pequena
Uma biografia de Dulce Pontes

Dulce, quando criança, aprendeu a tocar piano, estudando música no Conservatório de Lisboa. Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade. Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical “Enfim sós” prosseguindo com “Quem tramou o Comendador”, no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina. Em 1990 é convidada a integrar o espéctaculo “Licença para jogar” no Casino Estoril. Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão “Regresso ao passado” Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde cantou “Lusitana Paixão”. Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival.

Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.

Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico “Povo Que Lavas No Rio” era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bem tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo. Foram estes os temas (“Lágrima” e “Estranha Forma de Vida”) que lhe ganharam a denominação da “sucessora e herdeira da Amália Rodrigues”. Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, “A Canção do mar”, que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da “Canção do Mar” ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da “Canção do Mar” o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). “A Canção do Mar” interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano “As Duas Faces de um Crime” (título inglês - “Primal Fear”), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton.

Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como “Fado Português”, “Gaivota” e “Mãe Preta”, interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais.

O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos.

Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de “Pátio dos Amores”, o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla “Balada para un Loco” e uma música composta por Dulce, “A minha barquinha”.

Em 2002 foi lançado o disco Best of.

2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O pricipal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano.

O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Òbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos.

Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo com o tema “One World” (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história.