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domingo, 24 de maio de 2009

Adágio, de Albinoni: a mais bela das músicas, que ele não escreveu!


Albinoni é internacionalmente conhecido como o compositor do Adágio em sol maior, obra que ele não escreveu. Desde a década de sessenta, essa música, considerada uma jóia do período barroco, passou a constar com freqüência nos catálogos das principais gravadoras. O emprego do Adágio de Albinoni na trilha sonora de alguns filmes de sucesso fez com que multidões se apaixonassem pela langorosa melodia.

Tomaso Albinoni (1671-1750), viveu em Veneza e era filho de um abastado fabricante de papéis. Apesar de sua paixão pela música, ele dividia o seu tempo administrando os negócios da família e nunca se considerou um músico profissional. Albinoni consagrou-se como um grande compositor de óperas e de concertos, tendo dirigido em Munique, a ópera I veri amici (Os verdadeiros amigos), encomendada pela corte da Baviera.

Ele foi o primeiro italiano a publicar concertos e foram inúmeras as suas contribuições a esse novo estilo de composição. Albinoni foi um grande inovador, colocando o oboé em um papel de destaque junto aos demais instrumentos da orquestra. Os Concertos para oboé do Opus nove de Albinoni são verdadeiras obras primas do barroco. Esse instrumento tem um destaque especial nos movimentos lentos. O oboé estabelece um harmônico diálogo com os primeiros violinos e, logo a seguir, todo o conjunto de cordas acompanha a lírica melodia executada pelo solista.

Até os dias de hoje, a música de Albinoni é praticamente desconhecida do grande público. Suas 57 óperas foram perdidas, existindo apenas alguns fragmentos. Seus concertos do Opus 10, publicados em 1735, foram descobertos apenas em 1968, por Michael Talbot.

Após o término da II guerra mundial, um musicólogo de Milão, chamado Remo Giazzoto, trabalhava numa biografia de Albinoni. Ao pesquisar antigos manuscritos, na biblioteca de Dresden, ele descobriu uma única linha de música para contrabaixo e alguns acordes para violino. Baseado nesses compassos, que seriam de uma sonata sacra de Tomaso Albinoni, o musicólogo desenvolveu uma peça para órgão e cordas, daí resultando uma música solene, mas de grande simplicidade e carregada de muita emoção. O Adágio em Sol, atribuído a Albinoni, mas composto por Giazotto, transformou-se junto com As quatro Estações de Vivaldi (esta sim uma produção genuína), numa das obras eruditas mais apreciadas pelo público.

Se o leitor procurar um disco com os grandes sucessos do barroco, certamente irá encontrar o Adágio de Albinoni. Outra composição que sempre faz par com esta obra é o Canon e Giga de Johann Pachelbel, uma das melhores e mais conhecidas criações deste mestre do barroco alemão.

4 comentários:

Unknown disse...

Ouvi adágio em algum período de minha vida, penso que em um filme de guerra onde Marlon Brando era um dos atores principais e a procurei na Internet sem saber o nome e compositor sem sucesso. Hoje por acaso a achei, que felicidade. É uma das melhores composições que já ouvi em minha vida. Me causa grande emoção principalmente a sua abertura. Penso que o autor ou montador da musica só a pode compor por tratar-se de uma pessoa com uma sensibilidade a flor da pele. Este é o primeiro comentário que faço sobre o qualquer que seja na internet.

Unknown disse...

Ouvi adágio em algum período de minha vida, penso que em um filme de guerra onde Marlon Brando era um dos atores principais e a procurei na Internet sem saber o nome e compositor sem sucesso. Hoje por acaso a achei, que felicidade. É uma das melhores composições que já ouvi em minha vida. Me causa grande emoção principalmente a sua abertura. Penso que o autor ou montador da musica só a pode compor por tratar-se de uma pessoa com uma sensibilidade a flor da pele. Este é o primeiro comentário que faço sobre o qualquer que seja na internet.

ESCRITOR PAULO CÉZAR disse...

inacreditavelmente bela! O ser humano faz muita merda, mas, costuma fazer coisas incríveis!

ESCRITOR PAULO CÉZAR disse...

inacreditavelmente bela! O ser humano faz muita merda, mas, costuma fazer coisas incríveis!